Algoritmo é Proposto para Estimar com Precisão Luz Absorvida pela Pele

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Na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), pesquisadores do Departamento de Física analisaram tecidos humanos de diversas tonalidades obtidos em cirurgias e verificaram que a luz não consegue chegar com alta intensidade em peles mais escuras, podendo afetar terapias e também diagnósticos. Os estudos renderam dois artigos científicos. O primeiro relatando as descobertas da pesquisa [clique aqui], e o segundo propondo um algoritmo para estimar a absorção de luz pela pele em função de sua pigmentação [clique aqui], com potencial para auxiliar futuramente na realização de tratamentos.

“Em procedimentos diagnósticos e terapêuticos envolvendo radiação óptica, quer dizer, a luz fornecida por lâmpadas, lasers ou LEDs, os efeitos são dependentes da quantidade de luz que o equipamento entrega”, explica ao Jornal da USP o professor Luciano Bachmann, coordenador da pesquisa. “Assim, um procedimento empregando lasers vermelhos e infravermelho para diminuição da dor ou para reduzir a inflamação precisa entregar uma certa quantidade de luz sob a pele para atingir aquele efeito.”

De acordo com o professor, estes procedimentos são utilizados regularmente em consultórios odontológicos e fisioterápicos e têm o nome popular de fotobiomodulação. “Agora, se o paciente tiver uma pele mais pigmentada, este pigmento, que é a melanina, vai absorver e barrar a entrega da luz sob a pele e, como consequência, o efeito talvez não seja atingido”, ressalta. “Uma solução é irradiar por mais tempo ou com uma potência de luz maior, mas isto nem sempre é possível.”


Para saber mais, inclusive sobre a aplicação do algoritmo, acesse: https://jornal.usp.br/ciencias/algoritmo-e-proposto-para-estimar-com-precisao-luz-absorvida-pela-pele/

Imagem de Mufid Majnun por Pixabay

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